É um procedimento ambulatorial, feito pela uretra, com a finalidade de desobstruir o fluxo urinário causado pelo aumento benigno do volume da próstata (HPB).

As principais vantagens são que não requer internação do paciente, não interfere na função sexual (ereção e ejaculação), dispensa o uso contínuo dos medicamentos para a próstata e apresenta baixas taxas de recidiva.

No Brasil, essa tecnologia passou a ser utilizada agora em 2023, estando já em uso em outros países. O procedimento é rápido e simples. A intervenção minimamente invasiva é realizada com sedação, portanto o paciente não sente qualquer dor ou desconforto durante todo o procedimento. O dispositivo vai fornecer doses controladas e direcionadas de energia térmica (vapor de água) para o interior do tecido prostático. Essa energia é transferida para as células da glândula prostática, que sofrem necrose e são eliminadas, reduzindo o tamanho do órgão. Desta forma, existe um progressivo alívio dos sintomas urinários obstrutivos nas semanas seguintes ao procedimento, tais como: jato de urina sem pressão, esvaziamento incompleto da bexiga, urgência urinária, maior número de idas ao banheiro à noite, entre outras. Após a alta hospitalar, o paciente vai para casa com uma sonda urinária que será retirada em poucos dias, estando o paciente apto a retornar às suas atividades rotineiras logo em seguida. Duas semanas após o procedimento, o paciente já percebe uma melhora nos sintomas obstrutivos, que tendem a melhorar progressivamente a partir de então.

Trata-se de mais uma técnica bastante promissora e uma opção a mais a ser oferecida para o tratamento dos pacientes com hiperplasia prostática benigna.